E mais uma vez nos encontramos as voltas com vinhos belíssima e saudosa Toscana. Saudosa pois foi lá que celebrei meu casamento e pude conhecer um pouco deste pitoresco e fantástico lugar onde comer e beber bem é uma certeza. Hoje trazemos ao blog o Brancaia Tre Tinto Toscana IGT 2012.
O vinho de hoje é produzido pela Brancaia Winery & Wines, que até 1981, numa região conhecida como Castellina in Chianti, se encontrava em estado de total abandono. Foi quando o casal suíço Brigitte e Bruno Widmer se apaixonou pelo local e bancou a compra da propriedade. Apenas dois anos mais tarde, a Brancaia alcançou a primeira colocação em uma importante degustação de Chianti Classico e, em seguida, ganhou rapidamente reconhecimento internacional. Isso levou a uma extensão contínua das atividades que resultam na compra da fazenda Poppi (Radda in Chianti) em 1989, seguido pela fundação de Brancaia em Maremma, em 1998, a apenas 10 km da costa mediterrânica. Desde 1998, Barbara Widmer, enóloga e filha dos fundadores, tem sido responsável pela vinificação bem como pelos vinhedos em todas as três propriedades - tendo também a grande ajuda da consultoria do famoso enólogo Carlo Ferrini.
Já sobre o Brancaia Tre Tinto Toscana IGT 2012, podemos acrescentar que é um vinho feito a partir das uvas Sangiovese, Merlot e Cabernet Sauvignon (dai o nome "TRE"). Ainda, mostra em seu rótulo a inscrição IGT (Indicazione Geográfica Típica) que é uma forma de padronizar e exigir determinados cuidados com o vinho (em menor escala se compararmos aos DOC e DOCGs, por exemplo). Por fim, tem passagem de 12 meses por barricas de carvalho francês e mais 2 meses em garrafa antes de ser liberado ao mercado. Vamos as impressões?
Na taça o vinho apresentou uma coloração rubi violácea de média intensidade, bom brilho e limpidez. Lágrimas finas, espaçadas e sem cor se faziam presentes.
No nariz o vinho mostrou aromas de frutos vermelhos silvestres, toques florais, chocolate e leve mineral ao fundo.
Na boca o vinho apresentou corpo médio, acidez muito refrescante e taninos finos. O retrogosto confirma o olfato e o final era de média para longa duração.
Sem dúvidas um excelente exemplar de vinho da toscana que aparece por aqui e só vem confirmar o que eu tenho dito, que os vinhos italianos tem chegado perto do vinhos portugueses para tomar de vez minha predileção. Eu recomendo a prova.
Até o próximo!
Achei esse vinho ruim pro preço dele. Bem safado, não vale o que custa.
ReplyDeletePrezado.
DeleteObrigado pela visita e pelo comentário.
Embora discordemos é sempre válida uma segunda, terceira, muitas opiniões.
Abraços,