Na última semana tive a oportunidade de participar do Decanter Wine Day, um evento, em formato de feira, promovido pela própria importadora Decanter com o intuito de promover a degustação de novidades em seu portfólio, entre elas Porto Fonseca, Chloe da Argentina, além de mais de 100 rótulos de outros países. O evento contou também com a presença de Alberto Arizu, da Bodegas Luigi Bosca, com os novos vinhos da bodega. E é exatamente de um dos vinhos que provei com ele que trago hoje aqui. Estou falando do Finca Los Nobles Chardonnay 2014.
A Bodegas Luigi Bosca foi fundada pela Família Arizu, e conta com uma trajetória de mais de 100 anos na indústria vitivinícola argentina. Dirigida atualmente pela terceira e quarta gerações, a Bodega Luigi Bosca constitui um dos poucos estabelecimentos vinícolas que, ao longo das décadas, permanecem em mãos da família fundadora e, por seu prestígio, tornou-se um paradigma do vinho argentino. A Bodega Luigi Bosca não só é um dos estabelecimentos produtores com maior participação no mercado local de vinhos premium; além disso, seus rótulos estão presentes nos cinco continentes e chegam a mais de 50 países do mundo. Atualmente, a vinícola produz 8 milhões de garrafas de vinho das quais 60% é vendido no mercado externo, principalmente nos Estados Unidos, no Canadá e no Brasil.
Falando especificamente sobre o Finca Los Nobles Chardonnay 2014 , podemos acrescentar que é um vinho feito 100% com uvas Chardonnay provenientes dos vinhedos Las Compuertas e Finca Los Nobles, ambos situados em Luján de Cuyo, em Mendoza na Argentina. As vinhas que se encontram por lá tem idade média de 90 anos e estão entre as mais antigas da bodega. Cerca de 50% do vinho é fermentado em cubas de aço inoxidável e os outros 50% em barricas novas de carvalho francês, onde depois é envelhecido durante 8 meses. As duas partes do vinho realizam sua fermentação malolática. Após o envelhecimento em madeira, é realizado o blend final. Antes de ser lançado ao mercado, é armazenado durante pelo menos um ano em garrafa. Vamos finalmente as impressões?
Na taça o vinho apresentou uma bonita coloração amarelo palha com reflexos dourados, muito brilhante e bastante límpido.
No nariz o vinho apresentou aromas de frutas citricas e tropicais em calda (abacaxi e pêssego principalmente), notas amanteigadas e amendoadas, baunilha e mel.
Na boca o vinho era untuoso, com uma bela e equilibrada acidez. O retrogosto confirmava o olfato e o final era longo e saboroso.
Um belíssimo vinho argentino, provavelmente um dos mais bacanas Chardonnays argentino que eu já provei. Tem um jeitão que deve aguentar ainda alguns aninhos em garrafa. Eu recomendo a prova.
Até o próximo!
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