A Bacalhôa Vinho de Portugal, produtora do vinho de hoje, dispensa muitas apresentações. É uma das gigantes do mundo do vinho, conhecida e presente no mundo todo com belos caldos, desde os mais simples até seus vinhos premium. De qualquer maneira, é sempre bom darmos uma injeção de ânimo na nossa memória e trazer um pouco da história de sucesso desta empresa aqui para os leitores do blog.
A Bacalhôa Vinhos de Portugal existe desde 1922, inicialmente sob a designação de João Pires & Filhos, tendo se desenvolvido ao longo dos anos com uma vasta gama de vinhos que lhe granjeou uma sólida reputação e a preferência de consumidores nacionais e internacionais. Ganhou um grande impulso com a parceria com o Grupo Francês Lafitte Rothschild e a aquisição de propriedades como a Quinta do Carmo, por exemplo. Está presente em 7 regiões vitícolas portuguesas (Alentejo, Península de Setúbal (Azeitão), Lisboa, Bairrada, Dão e Douro), com um total de 1200ha de vinhas, 40 quintas, 40 castas diferentes e 4 centros vínicos (adegas), a empresa distingue-se no mercado pela sua dimensão e pela autonomia em 70% na produção própria. Com uma capacidade total de 20 milhões de litros e 15.000 barricas de carvalho, a Bacalhôa Vinhos de Portugal prossegue a sua aposta na inovação no setor, tendo em vista a criação de vinhos que proporcionem experiências únicas e surpreendentes, com uma elevada qualidade e consistência.
Já sobre o vinho alvo deste post, o Quinta da Bacalhôa Cabernet Sauvignon 2012, podemos ainda dizer que é um vinho feito a partir das castas Cabernet Sauvignon e Merlot (sendo 90% da primeira e por isso aparece no rótulo como um "varietal"). O vinho, após o processo de fermentação, passa por 11 meses em barricas novas de carvalho francês para afinamento/envelhecimento. Vamos as impressões?
Na taça o vinho apresentou uma bonita coloração violácea de grande intensidade, bom brilho e boa limpidez. Lágrimas ligeiramente mais lentas e coloridas escorriam pelas paredes.
No nariz o vinho apresentou aromas de frutos vermelhos maduros, flores, mentolado, especiarias e baunilha.
Na boca o vinho se mostrou encorpado e fresco, com taninos presentes e marcados, mas de ótima qualidade. O retrogosto confirma o olfato e adiciona um viés mineral. O final era longo e saboroso.
Um belíssimo vinho português com aquele sotaque francês mas que sem dúvida, vale o investimento. Um vinho que deve e merece ser degustado na companhia daquela pessoa especial, como foi o meu caso. Eu recomendo a prova.
Até o próximo!
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