E mais uma vez chegamos àquele dia que sempre esperamos com entusiasmo todos os meses, que é o dia do mês quando os membros da #CBE - Confraria Brasileira de Enoblogs - numa gostosa brincadeira, postam todos sobre um mesmo tema, relacionado ao vinho evidentemente. Neste mês o tema foi indicado pelo confrade Evandro Vanti (Vinhos que Provo), fazer a indicação: "um Syrah / Shiraz do novo mundo, sem limite de preço. Vale um 100% ou um corte, desde que a maior parcela seja dessa uva". Com a missão dada, fomos até a adega e tiramos o Viejo Carretón Colección Diplomática Syrah 2014 para degustarmos. Vamos ver o que descobrimos sobre ele?
A história da Viñas de America Del Sur, produtora do vinho de hoje, tem início nos anos de 1904 quando Nicolás Impellizieri e sua esposa, Josefa, chegaram a Argentina vindos da Itália para se estabelecer na primeira região vinícola da Província de Mendoza, como uma pequena família de vinicultores. No entanto, foi somente na colheita de 1988 que Luis Impellizieri começou a engarrafar seu próprio vinho para que esse fosse comercializado ao redor do país. A linha Viejo Carretón - Colleción Diplomática foi a primeira de relativo sucesso, o que possibilitou a vinícola se estabelecer no mercado e abrir as portas para linhas mais ousadas e premium. Em 2003, após quase um século de vida, houve o início da comercialização de seus vinhos mais top, a linha "Oculto", para outros países pelas mãos de Lucas Impellizieri, filho de Luis Impellizieri. Desde então e através destas 3 gerações da família, a Viñas de America Del Sur tem buscado atingir a excelência e a qualidade esperada em cada garrafa de seus vinhos, comercializados ao redor do globo.
Já sobre o Viejo Carretón Colección Diplomática Syrah 2014, podemos ainda acrescentar que é um vinho feito com 100% de uvas Syrah proveniente de vinhedos orgânicos localizados aos pés da Cordilheira dos Andes sendo que estagiou por 8 meses em barricas de carvalho francês e passou mais 6 meses em garrafas nas caves, antes de ser comercializado. Vamos as impressões?
Na taça o vinho apresentou coloração violácea de grande intensidade com bom brilho e limpidez. Lágrimas finas, espaçadas e ligeiramente coloridas fazem parte do conjunto visual.
No nariz o vinho apresentou aromas de frutos vermelhos maduros, especiarias, coco e algo de licor de cassis.
Na boca o vinho tinha corpo médio para encorpado, boa acidez e taninos macios. O retrogosto confirma o olfato e o final era longo e saboroso.
Um bom vinho argentino, que mostra toda a potência e elegância que os vinhos a partir da uva Syrah podem alcançar por lá. Eu recomendo a prova. Tarefa dada é tarefa cumprida, e que venha a próximo tarefa para a #CBE - Confraria Brasileira de Enoblogs. Mais um vinho do clube de vinhos da Winelands, o clube que eu assino e recomendo.
Até o próximo!!
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