No último post, trouxemos a primeira dica de vinho canadense por aqui, um vinho branco feito com a uva Chardonnay, fruto da paixão e comprometimento do proprietário da vinícola em criar vinhos de qualidade. Hoje traremos uma vinho tinto, fruto de uma das vinícolas mais tradicionais e premiadas aqui do Canadá. Hoje vai ser dia do Jackson-Triggs Proprietor's Selection Shiraz.
A Jackson-Triggs é uma vinícola canadense com vinhedos no vale de Okanagan, na Colúmbia Britânica e na Península de Niagara, em Ontário. Fundada em 2001, a Jackson-Triggs Niagara Estate Winery é uma das instalações de vinificação tecnologicamente mais avançadas do Canadá e emprega um sistema de vinificação assistida por fluxo de gravidade que elimina o bombeamento. Com ênfase na elaboração de vinhos VQA super e ultra premium, os 11,5 acres adjacentes à vinícola foram plantados apenas com os melhores clones e porta-enxertos de uvas viniferas, enxertados sob encomenda na França. Pinot Noir, Cabernet Sauvignon, Merlot, Cabernet Franc e Syrah são os mais cultivados no vinhedo de Delaine, enquanto variedades brancas como Chardonnay, Riesling, Sauvignon Blanc, Gewürztraminer e Sémillon completam as plantações. Além de fornecer uvas para o rótulo ultra-premium Jackson-Triggs Delaine Vineyard, o vinhedo também serve como um centro de pesquisa dedicado a maximizar a qualidade da fruta, rastreando o impacto de diferentes combinações de clones e porta-enxertos, técnicas de poda, solos e condições climáticas. variedade de variedades de uva.
Falando exclusivamente do Jackson-Triggs Proprietor's Selection Shiraz, podemos ainda dizer que é um vinho feito a partir do blend de uvas Syrah das melhores regiões produtoras de vinho no Canada e, até onde pude apurar, sem passagem por madeira. Vamos as impressões?
Na taça o vinho apresentou coloração rubi violácea de grande intensidade com bom brilho e limpidez. Lágrimas finas, rápidas e com alguma cor também se faziam notar.
No nariz o vinho trouxe aromas de frutos escuros maduros, algo de noz moscada, pimenta sob um ligeiro fundo mineral.
Na boca o vinho tinha corpo médio, boa acidez e taninos macios. O retrogosto confirma o olfato e o final era de média duração.
Um Syrah de clima frio, sem exageros de madeira e coisas do gênero que se torna uma boa opção por aqui para tomar despropositadamente com amigos e família (pós quarentena) ou mesmo acompanhando algum prato de carne sem exagero de temperos. Eu recomendo a prova.
Até o próximo!
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